Atendo muitos clientes (para o dermatologista, paciente) que se queixam de alguns problemas com os cabelos. Muitos identificam parte do problema lendo as matérias aqui no blog. Mas quando procurar um ou outro?
Cada um na sua |
Recentemente estava lendo uma matéria, feita por um dermatologista sobre a questão do cabelo e seus problemas.
Dizia o ditado "cada um puxa sardinha para si"!
Mas como é hábito meu, que vocês conhecem já ha alguns anos, falo o que estudei, estudo, comprovei na prática e adquiri experiência, sem, no entanto, deixar de lado a parte técnico/teórica.
Aproveitando o ensejo, se você ainda não segue, fica aqui os links do Instagram e da minha Fanpage do Facebook, onde eu conto sobre trabalhos, posto fotos e dicas. Segue lá.
Veja bem, o dermatologista é o profissional, que estudou medicina, e posteriormente se especializou em dermatologia. O conceito de dermatologista é:
O dermatologista é o médico especialista no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da pele, pelos, mucosas, cabelos e unhas.
Esse conceito está na página da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).
O que eu tenho visto na prática desde 2014: o dermatologista está para pele (epiderme, hipoderme...) bem como para aquilo que "não vemos"! Como assim? Explico.
Digamos que uma pessoa tem o cabelo natural, densidade normal, crescimento idem. Mas essa pessoa em um certo tempo começa a ter uma queda de cabelo que foge do padrão natural (sim, todo mundo perde cerca de 50/200 fios dia) e/ou os fios que nascem estão "mais fracos", "mirrados".
Nesse caso a pessoa não mudou sua rotina, não fez químicas agressivas, mas o cabelo está mudando. E aí?
Eu estudei um tempo sobre Histologia e Tricologia capilar, o suficiente para saber o meu limite como cabeleireiro. A questão que tenho ATENDIDO AQUI NO SALÃO é de pessoas que vão no dermatologista/tricologista e continuam com o cabelo com os mesmos danos. Por que?
A questão é simples: cada um no seu quadrado! Você que acompanha o blog ha um bom tempo sabe que já viajei o Brasil atendendo pessoas para tratar do cabelo delas, sabe que sou especialista em recuperar cabelos com danos crônicos, sabe que criei o CRONOGRAMA CAPILAR BRASILEIRO, mas sabe também que não vendo o que não sei e/ou não tenho.
O mais engraçado/interessante disso tudo, é que por conta do grande resultado nos tratamentos e diagnósticos feitos aqui, muitos acabaram postando nas redes me apelidando de "Médico dos cabelos", o que pra mim foi um prazer como reconhecimento e carinho dos cliente, mas não sou médico, não fiz medicina.
O mais lindo é cabeleireiro e dermatologista/tricologista trabalharem unidos. Mas o que acontece é um querer tomar o lugar do outro, ou "não perder a consulta/cliente". Eu já atendi centenas de pessoas que foram ao dermatologista e não tiveram seu problema solucionado, mesmo tendo investido uma boa quantia de dinheiro.
Sei também que muitos dermatologistas já atenderam muitas pessoas que investiram uma boa grana em cabeleireiros e não tiveram resultados.
Veja que já até escrevi uma matéria falando sobre como confiar no profissional cabeleireiro:
Isso se dá ao fato de, no caso do cabeleireiro, este não entender de cabelo e de tratamento, e pro consequência não sabe fazer o diagnóstico correto do que o cabelo precisa e do que deve ser usado, e, no caso do dermatologista, querer fazer o que o cabeleireiro deveria fazer mas não ter conhecimento para isso.
Já atendi muito dermatologista aqui no salão, com problemas com o próprio cabelo, e que não sabia o que fazer. E dermatologista muito bom. Mas a questão é que em 100% desses casos (em que atendi dermatologista) a questão não estava relacionada à uma doença do fio, mas sim à um dano mecânico/químico/psicofísico/ambiental.
Eu, Marlon, consigo diagnosticar uma psoríase, uma foliculite, uma seborreia. Mas nesse caso a minha indicação é para a pessoa procurar um dermatologista. É o que faço nos meus atendimentos. E às vezes a queda pode ser por causa de uma alteração hormonal (olá adolescentes, grávidas, damas na menopausa...), pode ser por uma anemia... Estes são fatores que indico que a pessoa procure um endocrinologista, um médico ortomolecular, um dermatologista...
Mas e quando o cabelo está ressecado, ou seco, ou afinou após uma progressiva, luzes, ou outra química, ou a pessoa está usando um produto "muito bom e caro" mas vê resultado? Opa, olha eu aqui!!!
É nisso que vejo dermatologistas errando: querendo tratar o cabelo, com problemas, que não lhes é afeto quanto ao estudo e técnica que possuem. Inclusive quero aqui me dispor para participar de debate/palestra com qualquer dermatologista sobre essa questão Doenças capilares/Danos capilares. São coisas distintas.
Portanto, se você está com problema no cabelo porque fez uma química e danificou o fio, ou se sua rotina (de esportes por exemplo) tem mudado seu fio, você fez uma progressiva, coloração, luzes, alisamentos, e/ou está usando produtos que não dão o resultado esperado (que inclusive outras pessoas conseguem com o mesmo produto) o profissional indicado para você é o cabeleireiro.
Se você está com uma queda fora do normal (eu sei identificar quando isso está acontecendo, por exemplo), e de repente você passou por parto, está tomando algum remédio por longo tempo, tem hipotireoidismo diagnosticado, anemia diagnosticada, ou suspeita de ter, você deve ir no dermatologista/endocrinologista.
Como eu disse, quando eu atendo uma pessoa, eu converso com ela primeiro, a fim de obter detalhes sobre o problema que ela relata, e o que de fato possa estar acontecendo. E se algo foge, um minimo, da minha área, de dano capilar, e percebo que se trata e uma POSSÍVEL doença capilar ou algo que possa atingir a produção do fio, eu indico os médicos.
Assim também, quando um dermatologista verifica que a pessoa não tem nenhuma doença capilar, após diagnóstico, exame, ou seja lá o que for, da área dele, deveria indicar o cabeleireiro. Mas não é o que vejo acontecer normalmente com as pessoas que atendo aqui.
Eu atendo uma mulher, que faz um tratamento contra queda já bem uns 4/5 anos, e nos 3 primeiros anos que eu a atendi o cabelo "não crescia". Isto porque o médico a proibia de usar produtos indicados por cabeleireiros. Quando ela, escondido do médico, começou a usar NOS FIOS o que indiquei, obtivemos um resultado emocionante.
Isso porque o problema de "doença" capilar dela estava sendo sanado, mas o problema de "dano" capilar não, o que deixava O FIO fraco e quebradiço, e portanto não ganhava comprimento. Depois do resultado, ela contou para o médico e hoje trabalhos juntos, e bem. Ele trata do interno, e eu do externo. E ela, a cliente...feliz da vida (assim como o marido, que a acompanha em ambos os profissionais sempre).
Ah, sobre o Cronograma Capilar Brasileiro, carinhosamente chamado de CCB, que criei, e é como trabalho tratando os fios, eu fiz uma página especial aqui no blog, para você conhecer melhor, vou deixar o link aqui em baixo. E se você quiser ser atendida(o) por mim, estarei à disposição em BH ou nas capitais que às vezes apareço.
Segue o link:
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